“Se o seu papel é de leitor, leia. Se é de escritor, escreva” – Epicteto
Somos pais, filhos e irmãos. Somos profissionais e artesãos em nossos ofícios. Somos atletas por hobby ou profissão. Somos seres humanos inseridos em uma comunidade, sociedade e país.
Como exercemos esses papéis? Não importa como “recebemos” essas funções, o que importa – o que está sob nosso controle – é a forma como desempenhamos cada uma dessas atribuições.
Cada papel também traz relações humanas; e essas, as suas “exigências”. Então, por que ficar com raiva se seu filho não segue o caminho que você gostaria, se o seu papel é educá-lo e amá-lo. Por que não se dedicar ao seu trabalho, se é essa a função que você tem hoje, mesmo querendo ir atrás de algo melhor? Por que não dar o seu melhor no seu treino, se você sabe os benefícios que trazem ao corpo e à mente? Por que não ajudar ao próximo como possível e ter empatia, se esse é no final o seu papel fundamental?
Então, seja quando o seu filho der um ataque de birra, o cansaço do trabalho bater ou a vontade de pular o dia de treino atacar, pense: essas funções são suas! Nada mais estoico do que exercê-las da melhor maneira possível e com a maior tranquilidade viável.
“Apesar de não estar sob nosso controle determinar o tipo de papel que nos é atribuído, cabe-nos representar a nossa parte da melhor maneira possível e procurar não reclamar dela. Onde quer que você esteja e quaisquer que sejam as circunstâncias, procure apresentar um desempenho impecável” .
Epicteto
Referência:
A arte de viver, de Epicteto, tradução de Sharon Lebell
Discourses and Selected Writings
