“A gentileza é invencível, desde que seja sincera – não irônica ou uma atuação” – Marco Aurélio

Os tempos nos pedem bondade e empatia. Os tempos nos pedem uma gentileza sincera. Uma gentileza que seja invencível! Estamos aperreados, cansados, com medo ou com uma dor que nos é próxima ou distante, mas que é, como os estoicos diriam, de nossos irmãos. 

Não imaginávamos em nosso tempo de vida passar por uma epidemia dessa escala. Não imaginávamos encarar uma batalha que tem impactos altíssimos: a da desinformação – por ignorância ou por malícia – em pleno século XXI.

Porém, devemos continuar nos armando de bondade, de sentimentos para o bem comum, cumprindo o que nos cabe hoje; seja qual for o nosso papel na nossa comunidade. Então, quando encontrar com alguém – seja presencial ou virtualmente – lembre-se de tudo isso. 

A serenidade e a gentileza devem ser pilares para o ser humano, nos afirma Marco Aurélio. E se você de fato tem encarado tudo como um grande sábio, mais um motivo para se utilizar dessa força em proveito dos que não têm enfrentado os dias da mesma forma.

De um jeito ou de outro, evite a hipocrisia, chame para si a benevolência e não confunda justiça com raiva. 

“Porque a raiva também é fraqueza, tanto quanto desmoronar e desistir da luta. Ambos são desertores: o homem que desmorona e foge e aquele que se deixa alienar de seus semelhantes” .

Marco Aurélio, Meditações, 11.9

Os tempos nos pedem para não desistir, para não desmoronar e, mais do que tudo, para não nos alienar de nossos semelhantes.

Referências:

Meditações, de Marco Aurélio

Meditations, de Marcus Aurelius

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