Fato é que nada é mais odioso do que a falsa amizade: evite-a acima de tudo. O homem bom, simples e benevolente mostra pelo olhar o que é, sem a necessidade de alguma explicação.
– Marco Aurélio, Meditações, 11.15
À medida que o tempo passa, fica mais claro que os momentos que compartilhamos com nossos amigos e amigas são bens que devem ser valorizados. Cada vez mais, percebemos a necessidade de conexões profundas e que a qualidade é bem mais relevante do que a quantidade.
Um dos paradoxos estoicos é que há uma busca pela autossuficiência mas ao mesmo tempo um reconhecimento de que somos seres sociais e que vivemos para o bem comum.
A questão é que a felicidade deve ser encontrada dentro de nós, não em qualquer relação de amor ou amizade, porém, devemos estar prontos para entregar o bem aos outros.
Não há então espaço para as falsas relações. Um falso amigo é um contrassenso. E se buscamos ser bons e justos, também devemos buscar companheiros de vida bons e justos.