A pessoa que você é importa mais do que o lugar para o qual você vai – Sêneca

Na praia, na cachoeira ou no meio do mato, não importa o lugar, se estamos presentes, assim também estará a nossa mente. Não adianta, então, achar que um mal será curado pela simples mudança de ambiente. Esta é a premissa da Carta 28, Sobre viajar como cura para o descontentamento, de Sêneca para Lucílio. 

O filósofo argumenta que é primordial curarmos as falhas da nossa mente e só então viagens e novos cenários serão de fato agradáveis!

“Você vagueia aqui e ali, para se livrar do fardo que repousa sobre você, embora se torne mais problemático por causa de sua própria inquietação. (…) Qualquer coisa que você fizer vai contra você, e você se machucará por sua própria inquietação; pois você está sacudindo um homem doente”.

Se você está triste, a sua mente irá pintar o ambiente com essas cores, pois as nossas falhas nos seguem para onde formos, são companheiras assíduas! Essa é uma experiência comum dos seres humanos, e assim devemos entender a relevância de manter a nossa mente tranquila para podermos aproveitar todo o tempo de nossa existência. 

“Uma vez removido esse problema, toda mudança de cenário se tornará agradável”. 

Sêneca

A carta nos alerta que o mais importante é interno. O externo sempre será contaminado pelos nossos pensamentos. Então, que esses sejam tranquilos e sábios, equilibrados sempre pela razão.

“A pessoa que você é importa mais do que o lugar para o qual você vai” .

Sêneca
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Referência:

Cartas de um estoico, Volume I, Carta 28, “Sobre viajar como cura para o descontentamento”, de Sêneca

Livros de Sêneca

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