Lembre-se: a única coisa que você controla é você mesmo – Matthew Van Natta

você mesmo

“À medida que você aprende a buscar um bom fluxo de vida, olhe primeiro para suas próprias escolhas, antes de julgar as ações dos outros”.

– Matthew Van Natta

A premissa é simples: 

Primeiro analise o que está e o que não está sob seu controle, depois coloque toda a sua energia apenas no que você pode dominar. Isso é o que hoje entendemos por “dicotomia de controle“: fazer uma distinção clara entre o que está e o que não está sob a nossa gerência. Epicteto descreveu essa lição em suas aulas, dando muita ênfase a esse preceito, descrevendo itens que cabem a um e a outro. É simples de compreender, mas será que é tão simples assim de aplicar? Não, não é. Praticar a dicotomia do controle exige autodisciplina.

Afinal, o que podemos controlar? 

Podemos controlar nossas ações voluntárias, incluindo nossos pensamentos e intenções. Também podemos controlar o nosso julgamento de valor, um julgamento racional que deve vir após impulsos ou sentimentos de desejo e de aversão. Manchar as fronteiras entre o que podemos e o que não podemos controlar é fonte de frustração e de sofrimento.

E o que não está sob nosso controle?

Segundo Epicteto, não estão sob nosso controle nosso corpo, nossa propriedade ou nossa reputação. Lembrando que podemos nos dedicar para ter saúde, uma moradia e um bom caráter, mas mesmo assim podemos ficar doentes, perder nossos pertences ou sermos criticados por nossas escolhas, por isso, essas questões não dependem necessariamente de nós. E se não está sob controle, treine para não gastar sua energia com isso. Repita: isto não é nada para mim! Ou como os estoicos diriam: isto é indiferente para mim.

“A Dicotomia de Controle pede que você decida o que realmente depende de você. Em todas as situações, lembre-se de que você possui seus julgamentos de valor e decisões – você os controla. Suas opiniões, escolhas, desejos e aversões dependem de você; tudo o mais cai na categoria de indiferente”.

– Matthew Van Natta

Referências:

The Beginner’s Guide to Stoicism: Tools for Emotional Resilience and Positivity, de Matthew Van Natta

Stoic Handbook de Donald Robertson

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