O que teria sido de nós sem o nosso destino? De que outra forma a não ser sob seus golpes de martelo, na incandescência de nosso sofrimento, nossa existência teria adquirido sua forma e configuração? Quem se rebela contra o seu destino – portanto, contra aquilo que ele realmente não consegue influenciar e que ele certamente não pode mudar – não compreendeu o sentido do destino. O destino faz parte, inteiramente, da totalidade de nossa vida. E nem o mais ínfimo aspecto do que diz respeito ao destino pode ser arrancado dessa totalidade, sem destruir o todo, a configuração de nossa existência.

Sobre o sentido da vida, de Viktor Frankl

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