Não julgue, não se sinta julgado

não julgue

Não perca seu tempo julgando os outros ou muito menos dando ao julgamento dos outros sobre você tanta consideração.

Sobre a primeira parte, retomamos a citação do imperador Marco Aurélio, em Meditações:

“seja tolerante com os outros e rigoroso consigo mesmo”.

Sobre a segunda, trazemos as palavras de Sócrates:

“nada prometi a mim mesmo com mais firmeza do que não submeter os atos de minha vida à opinião alheia. Joguem sobre mim suas duras palavras. Não pensarei estar sendo injuriado, pois parecem gemer como criaturas infelizes”.

E acrescenta:

“se puderes, elogia o bom, se não, segue o teu caminho. Mas, se gostas de ser infame, agridam-se mutuamente. Quando ficas furioso contra o céu, não vou dizer que cometes um sacrilégio, apenas lutas em vão”.

Assim, o que resta de válido é olhar para dentro, analisar os nossos próprios defeitos e seguir no aprimoramento de nossas virtudes e valores.

Vamos, então, de Sêneca para concluir:

“por que não olham para os seus próprios males, que estão a atacar o seu exterior e a devorar suas entranhas? Os assuntos humanos – ainda que conheçam pouco o seu estado – não estão em tal situação para que sobre espaço para vocês darem com a língua nos dentes, ferindo os que são mais dignos e melhores que vocês”.

Referências:

Meditações, de Marco Aurélio

Meditations, de Marcus Aurelius

Cartas de um estoico, Volume I, de Sêneca

Cartas de um estoico, Volume II, de Sêneca

Cartas de um estoico, Volume III, de Sêneca

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