É muito breve a vida dos ocupados – Sêneca
A ocupação pode ser uma forma de fugir de si mesmo. Um entorpecimento que nos coloca na corrida dos ratos, gastando nossa energia sem perceber que não estamos nos movendo, que estamos apenas girando sem sair do lugar. Não faça isso. É preciso realizar o seu trabalho sim, dedicar-se, dar o seu melhor com o que você tem na mão hoje. Mas para ser o seu melhor, é preciso também parar e pensar. Parar e olhar ao seu redor. Parar e questionar suas escolhas.
Não viva o hoje esperando apenas o amanhã – que é incerto. Não viva o hoje pensando na aposentadoria para então fazer tudo o que você sempre quis, por exemplo.
Sêneca continua, ao falar dos “ocupados”:
“A velhice os surpreende enquanto suas mentes ainda são infantis, e chegam a eles despreparados e desarmados, pois não fizeram provisões para isso; eles tropeçaram de repente e inesperadamente, eles não perceberam que estava se aproximando dia a dia”.
Para finalizar, pense sobre esta citação de Thoreau:
“Não basta estar ocupado, isso as formigas já são. Você está ocupado com o quê?”.
Referências:
Sobre a brevidade da vida, de Sêneca
“Letters to Harrison Blake”, de Henry David Thoreau
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