“A virtude é boa e o vício é ruim, mas todo o resto é indiferente” – Donald Robertson
Muitas coisas estão fora do nosso controle e, assim, para os estoicos devem tornar-se questões “indiferentes”. Assim, o que é “indiferente” não deve ser determinante para a nossa felicidade, lembrando que felicidade é ter a mente tranquila e uma vida virtuosa!
“A sabedoria, em todas essas formas, requer principalmente a compreensão da diferença entre as coisas boas, ruins e indiferentes. A virtude é boa e o vício é ruim, mas todo o resto é indiferente“.
Donald Robertson
Entre as questões indiferentes, os estoicos apontam os indiferentes “preferíveis”, “desprezáveis” ou completamente indiferentes. Assim, saúde ou riqueza seriam indiferentes preferíveis, enquanto doença e pobreza indiferentes desprezáveis. Mas, a questão principal é: continuam sendo indiferentes!
Assim como as questões do destino, as emoções também podem ser distintas entre boas, ruins ou indiferentes. Mais uma vez lembrando que ser estoico não é não ter emoções. É priorizar a razão e as boas emoções, e libertar-se dos desejos ou paixões prejudiciais.
É indiferente também os resultados de nossas ações (pois também estão fora do nosso controle). O que importa é nossa intenção e nossa dedicação. Esses pontos dependem de nós.
Assim, não é “errado” buscar saúde, sucesso ou uma vida confortável, por exemplo. Esses são indiferentes preferíveis para os estoicos. Os itens, porém, não podem ser determinantes para a nossa felicidade. Os estoicos importam-se e têm sentimentos. Mas não deixam que essas questões os dominem! Afinal, sabem que devem amar o destino (amor fati) e que devem preparar-se para o que possa acontecer. E mais: independente do que aconteça, os estoicos sabem também que devem agir de forma correta e fazer o que é certo. Esse é o caminho.
“Pense nisso hoje, que não se trata de apatia ou mesmo falta de expectativa. É simplesmente a força silenciosa de não precisar de uma preferência, porque você é forte o suficiente” .
Ryan Holiday
Referências: