Para Sêneca, a ira é a mais terrível e violenta de todas as paixões, “uma breve insânia”. “Ela é igualmente desenfreada, alheia ao decoro, esquecida de laços afetivos, persistente e aferrada ao que começou, fechada à razão e aos conselhos, incitada por motivos vãos, inábil em discernir o justo e o verdadeiro, muito similar a algo que desaba e se despedaça por cima daquilo que esmagou”. Deixar-se sucumbir à ira é aceitar o contrário da justiça, o avesso da virtude, perder a razão. Como prática estoica, é preciso negar a ira, não deixando ser dominado por ela – ou mesmo…
“O ter tido sorte de ter um irmão capaz, por seu caráter, de incitar-me ao cuidado de mim mesmo e que, ao mesmo tempo, me alegrava por seu respeito e afeto” – Marco Aurélio Agradecemos pelos irmãos e pelas irmãs com quem dividimos a mesma família, se assim nos fizeram sentir; e/ou agradecemos aos amigos e amigas que se fizeram irmãos e irmãs nesta vida! Afinal, como descreve em poesia Rupi Kaur: “não é o sangue que te faz minha irmãé a compreensão do meu coraçãoembora você o carregue no seu corpo”. Referência: Meditações, de Marco Aurélio Meditations, de Marcus…