O que a filosofia nos pede é uma opção pela coragem – Epicteto

“O medo da morte e da solidão, as perturbações a respeito de amor e sexo e a impotência diante da nossa raiva e de nossas ambições desmesuradas levam-nos a formular as primeiras perguntas filosóficos sinceras” – Epicteto

Quando perguntam como cheguei ao Estoicismo, digo que foram pelos obstáculos no caminho. Ou seja, pelos questionamentos sem respostas, pelas dúvidas e pelas insatisfações. Foi por sentir medo, raiva e tristeza. E também pelo fato de meu irmão repetir que eu deveria ser mais estoica. E por tudo isso, eu agradeço.

“A crueldade, a injustiça, o desconforto físico, as doenças, os aborrecimentos e transtornos, grandes e pequenos, são fatos comuns de todos os dias. Então, o que fazer a respeito?”.

Para Epicteto, o caminho é pela filosofia.

“Quando a alma grita seu apelo, é sinal de que chegamos a um estágio necessário e maduro de reflexão sobre nós mesmos. O segredo é não ficar bloqueado nesse ponto, perturbado, torcendo as mãos, mas ir em frente decidido a curar a própria vida. O que a filosofia nos pede é uma opção pela coragem. Seu remédio é expor, sem hesitar, inflexível e obstinadamente, as premissas falsas e enganadoras nas quais baseamos nossa vida e nossa identidade”.

Então, agradeça os obstáculos, mas não pare aí, continue reto na busca pela sabedoria, pela coragem, pela justiça e pela temperança!

Referência:

A arte de viver, de Epicteto, tradução de Sharon Lebell

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