Sobre a amizade das mentes afins

Na Carta 35 de Sêneca a Lucílio (Sobre a Amizade entre Mentes Semelhantes), o senador estoico fala da amizade das mentes semelhantes. Ele tenta distinguir as definições de amor e amizade, e que amizade pode existir sem amor, embora este seja diferente e possa até ferir. Amizade traz benefícios para ambas as partes, principalmente quando dois amigos conseguem estimular um ao outro com estudo, ética e bons exemplos.

Sêneca é muito sábio no conselho a seu amigo, estimulando-o sempre a melhoria e ao respeito ao seu caráter:

“Faça progressos e, antes de tudo, tente ser consistente consigo mesmo. E quando descobrir se realizou alguma coisa, considere se deseja as mesmas coisas hoje que desejava ontem. Uma mudança de vontade pode indicar que a mente está no mar, seguindo em várias direções, de acordo com o curso do vento”.

Em outra carta, entretanto, ele oferece uma visão menos utilitária, mais fraternal da amizade:

“Para que finalidade, então, faço de alguém meu amigo? Para ter alguém por quem eu possa morrer, a quem eu possa seguir para o exílio, contra cuja morte eu posso arriscar minha própria vida, e também pagar qualquer promessa”.

E para finalizar a homenagem aos 39 anos da autora do blog, uma página do livro I like you, de Sandol Stoddard Warburg.

Sobre a amizade

Referência:

Cartas de um estoico, Volume I, de Sêneca

I like you, de Sandol Stoddard Warburg

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *