“O mal é um subproduto da negligência, da preguiça, da distração: surge quando perdemos de vista nossa meta na vida” – Epicteto

Para Epicteto, o mal não é um elemento natural no mundo, e para evitá-lo, é preciso lembrar que a nossa meta nesta vida é a virtude, é o bem, é o desenvolvimento de nossa mente, é o autodomínio. É a auto vigilância que mantém o mal afastado de nós. E é só assim que podemos pensar em uma vida feliz ou em uma vida eudaimônica. 

Para Marco Aurélio, as pessoas tornam-se arrogantes, ingratas, insolentes e mentirosas porque não sabem a diferença entre o bem e o mal (Meditações, 2.1). São ignorantes sobre si mesmas. São desatentos sobre quem são e o que estão fazendo da própria vida. 

Sêneca também questiona sobre o bem e o mal.

“O que então é o Bem? O conhecimento das coisas. O que é mal? A falta de conhecimento das coisas”.

Mais uma vez, a resposta para a evitação do mal é o conhecimento, é colocar luz sobre as sombras, é ir fundo.

“Cave fundo em teu interior. Dentro se encontra a fonte do bem. E enquanto você continuar cavando, ela continuará borbulhando” .

Marco Aurélio, Meditações, 7. 59.

Referências:

Cartas de um estoico, Volume I, de Sêneca

A arte de viver, de Epicteto, tradução de Sharon Lebell

Meditações, de Marco Aurélio

Meditations, de Marcus Aurelius

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