Muitos dos ensinamentos de Sêneca que chegaram até nós são por meio das cartas a Lucílio (Epistulae Morales ad Lucilium). As 124 cartas – que temos acesso hoje – foram escritas por Sêneca em seus anos de aposentadoria e trazem lições estoicas, na grande maioria das vezes, de forma acessível e compreensível. As “Cartas de um estoico” foram escritas aproximadamente de 63 a 65 dC. As cartas tinham o objetivo de aconselhar o seu amigo Lucílio a se tornar uma pessoa e um estoico melhor. Presumidamente, Lucílio era procurador da Sicília, era assim um funcionário da Roma Antiga. Para Luís…
Se não é justo e não convém, não faça. Se não é a verdade, não diga. – Marco Aurélio, Meditações, 12.17 Justiça é uma das quatro virtudes cardeais do Estoicismo, juntamente com a Sabedoria, a Coragem e a Temperança. A virtude da Justiça é sobre escolher o que é certo e verdadeiro. Para Marco Aurélio, a Justiça é “a fonte de todas as outras virtudes”. A Justiça pode ser pensada no âmbito pessoal, que está associada à ideia de desenvolvimento do ser caráter, e no âmbito coletivo, que está associada à ideia do bem comum, igualdade social e a distribuição…
As obras da virtude são livres e insubmissas, nem mais dignas de ser procuradas quando a fortuna as trata com bondade, nem menos digna quando alguma adversidade pesa sobre elas. – Sêneca Carta 66, Sobre vários aspectos da virtude Cartas de um estoico, Volume II, de Sêneca Livros de Sêneca
A conclusão é, não que as dificuldades sejam desejáveis, mas que a virtude é desejável, pois nos permite pacientemente suportar dificuldades. – Sêneca – Sêneca Carta 67, Sobre a doença e a resistência ao sofrimento Cartas de um estoico, Volume II, de Sêneca Livros de Sêneca
Quão melhor é seguir um curso direto e atingir um objetivo onde as palavras “agradável” e “honrado” têm o mesmo significado! – Sêneca Carta 123. Sobre o Conflito entre Prazer e Virtude Cartas de um estoico, Volume III, de Sêneca Livros de Sêneca Indique a nossa newsletter para um amigo ou amiga! Clique aqui.
A virtude é tão louvável se ela habita num corpo sadio e livre, como em alguém que está doente ou em escravidão. – Sêneca Carta 66, Sobre vários aspectos da virtude Cartas de um estoico, Volume II, de Sêneca Livros de Sêneca Leia tudo o que escrevemos sobre Mulheres e Estoicismo aqui!
Nós definimos como “felizes” coisas que estão de acordo com a natureza. – Sêneca Carta 123. Sobre o Conflito entre Prazer e Virtude Cartas de um estoico, Volume III, de Sêneca Livros de Sêneca Leia os textos de Fábio Távora aqui!
A artimanha mais diabólica do perfeccionismo é se disfarçar de virtude. – Elizabeth Gilbert grande magia: vida criativa sem medo, de elizabeth gilbert Leia os textos de Lina Távora aqui!
Para Sêneca, a ira é a mais terrível e violenta de todas as paixões, “uma breve insânia”. “Ela é igualmente desenfreada, alheia ao decoro, esquecida de laços afetivos, persistente e aferrada ao que começou, fechada à razão e aos conselhos, incitada por motivos vãos, inábil em discernir o justo e o verdadeiro, muito similar a algo que desaba e se despedaça por cima daquilo que esmagou”. Deixar-se sucumbir à ira é aceitar o contrário da justiça, o avesso da virtude, perder a razão. Como prática estoica, é preciso negar a ira, não deixando ser dominado por ela – ou mesmo…
Não faça o bem para ganhar agradecimentos! Fazer isso, segundo Marco Aurélio, é esperar uma “terceira coisa“, o que é desnecessário e ganancioso. “Quando você faz bem e outro se beneficia, por que, como um idiota, você procura uma terceira coisa – crédito pela boa ação ou um favor em troca?” – Marco Aurélio, Meditações 7, 73 Faça o bem, pratique suas virtudes. Escolha esse caminho, todos os dias, sem esperar nada em troca. Referências: Meditações, de Marco Aurélio Meditations, de Marcus Aurelius