Amor & Estoicismo Por mais que no senso comum a palavra “estoico” possa passar a ideia de uma pessoa sem emoções, sentimentos ou impulsos, não é o que a filosofia estoica acredita ou dissemina. “De fato, eles distinguiram entre três tipos de emoção: boa, ruim e indiferente” – Donald Robertson. Os estoicos, então, pregavam na verdade que evitássemos apenas as emoções ruins. O amor assim não deveria ser evitado, muito pelo contrário, os estoicos amam a sabedoria, disseminam o amor ao próximo e defendem a gentileza. Vamos encaramos o amor, então, com uma visão filosófica: na qual não nos perdemos…
A história do Estoicismo nasceu a partir de um naufrágio. Nada como começar a filosofia tendo que encarar um obstáculo, ou no caso uma tempestade, no caminho. Por volta de 300 a.C. Zenão de Cítio transportava uma carga preciosa: um pigmento púrpura extraído de caramujos marinhos. Com a tempestade, Zenão escapou mas viu seus produtos afundarem. Conta a história que após ter perdido tudo, Zenão segue para buscar conselhos no Oráculo de Delfos, no qual recebe o recado de uma sacerdotisa para “tomar a cor não de moluscos mortos, mas de homens mortos”, como relata Donald Robertson em seu livro…
Se você não está com raiva, não está prestando atenção. Dizem. E parece real. De todos os lados, há raiva, ira até. Porém, Ryan Holiday alerta – nem para os que estão fazendo o mal deliberadamente, não é com a raiva que devemos os enfrentar. “Porque pessoas verdadeiramente diabólicas são muito nefastas e perigosas para nos aproximarmos com algo que não sejam nossos esforços mais racionais e estratégicos. (Você não frustra a sociopatia gritando)”, alerta Holiday. “Uma pessoa com raiva abre a boca e fecha seus olhos” – Cato, o Velho (bisavô de Cato, o Jovem). Uma bela imagem para…