Sêneca, na Carta 3, On true and false friendship, cita Pompônio: “Algumas pessoas encolhem-se em cantos escuros, a tal ponto que veem escuridão durante o dia”. Nesta carta, Sêneca fala sobre luz e sombra e ação e repouso, trazendo ainda a metáfora da contemplação da natureza – da observação do dia e da noite. Assim, há tempos de recolhimento e de ação; mas não se envolva tanto com a escuridão ao ponto de não enxergar a luz do dia. Lembre-se que a luz está em você, como afirmou George Harrison: “Por que você está na escuridão? Busque a luz. A…
Hecato diz: “Posso lhe ensinar uma poção do amor feita sem drogas, ervas ou feitiços especiais – ame para ser amado”. Ou como cantaram The Betales: Oh yeah, all rightAre you going to be in my dreamsTonight? And in the endThe love you takeIs equal to the love you make
“Nenhum homem entra no mesmo rio duas vezes, pois não é o mesmo rio e ele não é o mesmo homem” . Heráclito A mudança é uma constante, mas em tempos difíceis tendemos a querê-la mais – apesar de os estoicos nos ensinarem que devemos tratar todos os eventos com ataraxia. Queremos que essa doença passe, que venha a vacina para todos, que a ciência e o conhecimento voltem a ser valorizados e que as pessoas tenham mais empatia. “But it’s not always going | To be this grey | All things must pass | All things must pass away”…
Diz-se que a música “Dear Prudence“, dos Beatles, foi feita para Prudence Farrow (irmã de Mia Farrow) que, em um curso de meditação com os músicos da banda, acabou entrando em um estado tão focado que nem saia mais do seu quarto. Como a arte abre-se a interpretações, sempre penso na música como um convite nosso à prudência. Um convite para que possamos utilizar a sabedoria prática para enxergar o que é belo no mundo! Um chamado para olhar o céu ensolarado, para brincar um pouco, para ouvir os pássaros e para lembrarmos que somos todos um! Não tenho dúvidas…