MEDITE | DESAFIO IRMÃOS ESTOICOS

Não deve ser por acaso que um dos livros mais aclamados, lidos e discutidos do Estoicismo seja Meditações, de Marco Aurélio. Entretanto, o termo, neste caso, parece estar mais relacionado com o ato de fazer diariamente uma reflexão de como foi o dia (associada mais a prática de escrever diariamente em um diário).

Talvez a frase mais famosa seja relacionada com Memento Mori que já discutimos aqui, quando ele nos ensina:

“Você pode deixar a vida agora mesmo. Deixe que isso determine o que você faz, diz e pensa”.

Meditação atualmente está mais ligada, entretanto, a diversos exercícios oriundos do Budismo, com variações e filosofias diferentes, e está sendo disseminada no ocidente com termos como mindfulness (atenção plena). Tanto o Estoicismo quanto o Budismo, especialmente em suas formas mais contemporâneas, são filosofias altamente pragmáticas com foco no aqui e no agora.

Epicteto lembra seus alunos:

“Você não percebe que, depois de deixar sua mente vagar, não está mais em seu poder lembrá-la, trazê-la de volta ao que é certo, auto-respeito e moderação?”.

Embora não se tenha documentação que Marco Aurélio, Epicteto ou Sêneca praticassem meditação da forma como colocamos acima, eles defendiam atenção ao momento presente e foco no que se está ao alcance.

Um outro tipo de meditação era conhecido como Premeditation Malorum.

Entretanto, e independente do exemplo dos antigos, recomendamos práticas de atenção plena.

Para os que conseguem acompanhar meditações guiadas em inglês, os aplicativos Ten Percent Happier e Waking Up apresentam cursos excelentes. O InsightTimer também apresenta meditações de diversas origens, em várias línguas, inclusive em português.

Referências:

Meditações, de Marco Aurélio

Meditations, de Marcus Aurelius

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