O estudo e a prática diária da filosofia têm como intuito nos preparar para os momentos difíceis. São situações turbulentas que colocam à prova o nosso progresso moral. Ter paciência nas adversidades é ter autodomínio de nossos pensamentos e emoções doentias. Ter paciência é entender o tempo de cada evento, é compreender e assimilar que nem tudo vem na velocidade que gostaríamos. Ter paciência é aceitar a natureza de cada coisa, inclusive a dos acontecimentos e do destino. Paciência é um elemento da virtude estoica da Sabedoria Prática. É com paciência que podemos fazer escolhas, tomar decisões. São esses alguns…
Se aceitamos as coisas como são (Amor Fati), conseguimos partir para a ação no que nos cabe, no que está sob o nosso controle. Aceitar e amar o destino não é sobre passividade é sobre seguir em frente! Ficar “desejando” que os fatos simplesmente fossem diferentes do que são, é abrir a sua mente (sua Cidadela Interior) para angústias e remorsos. Pratique o Amor Fati e proteja a sua Cidadela Interior. Referências: Meditações, de Marco Aurélio Meditations, de Marcus Aurelius
Para o Estoicismo, as paixões (páthos) eram sentimentos, desejos e emoções doentios, não-saudáveis ou insalubres; como medo, raiva, ciúmes… E devemos nos livrar desses sentimentos que nos fazem mal. Ser dominado por paixões, é abrir mão da razão. As paixões nos fazem julgar as situações de forma incorreta. Quando odiamos, seja uma situação ou nós mesmos, não conseguimos avançar, afinal a raiva é um desses sentimentos doentios que nos cega. A raiva é considerada pelos estoicos uma das paixões mais terríveis e violentas. A ira – que é a raiva em sua pior forma – é entendida como um estado…
* Se você gosta das nossas dicas de livros e quer apoiar a produção de nosso conteúdo: compre livros a partir dos links! Em constante construção (a partir das referências utilizadas em nossos textos): Can’t Hurt Me: Master Your Mind and Defy the Odds, de David Goggins Chasing Excellence: A Story About Building the World’s Fittest Athletes Do que eu falo quando eu falo de corrida: Um relato pessoal, de Haruki Murakami The Art of Resilience: Strategies for an Unbreakable Mind and Body, de Ross Edgley The Stoic Body: An Ancient Twist To Modern Health Unplugged: Evolve from technology to…
A Cidadela Interior é uma metáfora utilizada pela filosofia estoica para tratar da nossa força interna, sobre a construção de uma fortaleza mental que nos proteja de vícios e de emoções doentias e que permita apenas a entrada de virtudes e sentimentos bons. Ou de uma outra perspectiva: um forte que não deixa entrar desejos, aversões e tudo o que está fora do nosso controle. A nossa fortaleza deve estar ocupada do podemos controlar, das nossas vontades e pensamentos bons. Assim, estaremos livres e tranquilos. Para construir cada tijolo de nossa fortaleza, é preciso mergulhar internamente, sem medo do que…
O Estoicismo é uma escola filosófica fundada em Atenas por Zenão de Cítio por volta de 300 a.C. O Estoicismo foi uma escola de filosofia prática, fundamentada em nossa experiência cotidiana. “Uma filosofia prática construída na crença de que todas as pessoas podem levar uma vida próspera, o Estoicismo sustenta que a vida boa está disponível para você agora, apesar das circunstâncias externas. No entanto, você precisa estar disposto a trabalhar para cultivar uma mente saudável” – Matthew Van Natta. A escola estoica foi um movimento filosófico influente, que durou muitos séculos na Grécia e em Roma, mas aos poucos…
Que tal uma série com informações sobre a História da Filosofia Estoica? Gostaram da ideia? Se sim, conta nos comentários o que mais você quer ver por aqui! Começamos desvendando o nome Estoicismo. O Estoicismo foi fundado em Atenas por Zenão de Cítio por volta de 300 a.C. O nome da filosofia vem da Stoa Poikile (alpendre ou pórtico pintado) – inicialmente chamado de Peisianaktios, um espaço público em Atenas, no qual os estoicos se encontravam para discutir a filosofia com pessoas interessadas. O pórtico recebeu esse nome por conter uma série de painéis de pinturas, feitos pelos melhores artistas…
Amor Fati sempre foi – e ainda é – uma das expressões mnemônicas que descobri com o Estoicismo que mais me chama atenção. A expressão em latim significa “ame seu destino” e é um ditado que, embora cunhado por Nietzsche, tem seu ensinamento como um dos pilares do Estoicismo. “Minha fórmula para a grandeza no homem é amor fati: não querer ter nada de diferente, nem para a frente, nem para trás, por toda a eternidade… Não apenas suportar aquilo que é necessário, muito menos dissimulá-lo – todo o idealismo é falsidade diante daquilo que é necessário –, mas sim…
Para o Estoicismo, entre todas as coisas, existem as boas, as más e as indiferentes. O conceito de indiferente estoico tem, assim, um sentido específico. “Ao que era bom pertencia a virtude; ao que era mau, o vício. Todas as outras coisas eram indiferentes” – George Stock Podemos pensar que a saúde é algo necessariamente bom e a doença ruim, por exemplo. Mas na verdade, saúde e doença são indiferentes. Estar saudável ou estar doente não nos transforma por si só em pessoas virtuosas, e é por isso que os dois estados devem ser indiferentes. Assim também se situam a…
E se tudo o que você mais teme de fato acontecesse? Você seguiria, certo? Tirando a nossa própria morte, que também devemos refletir sobre, podemos encontrar formas de seguir em frente, contornando buracos, escalando pedras ou construindo pontes! Faz parte do nosso instinto de sobrevivência. Sempre fui fiel a esse meu instinto, mesmo nos momentos mais difíceis, seguia a cartilha do que deveria ser feito, nem que fosse o mínimo exigido. Não se engane, isso não é um texto em prol da produtividade em detrimento de nossa saúde mental. É diametralmente oposto. É sobre quando encaramos a sobrevivência como necessária,…