Quantas dores você enfrentou? Quantas vezes sorriu com amigos? Quantas vezes machucou-se, criando cicatrizes? Quantos abraços apertados recebeu? Quantos amigos perdeu para uma outra vida ou para a morte? Quantas vezes encantou-se com a beleza da natureza? Quantos diagnósticos teve que lidar? E assim segue a vida de cada um com poeira e lama e chuva… e dias de sol e arco-íris! “Uma vida longa inclui todos esses problemas, assim como uma longa jornada inclui poeira e lama e chuva”. – Sêneca, Carta 96, Sobre o enfrentamento de dificuldades. É um paradoxo! Por isso, os estoicos falam que não devemos…
Já falamos de cada um desses conceitos, mas queríamos trazer essas ideias-chave, como um lembrete direto, em um só lugar. 1) Summum bonum = o bem maior Para os estoicos o bem maior é a virtude. É o caminho essencial da vida, não importa quão difícil seja o momento. A virtude te força a não se entregar ao meio, mesmo cercado por egoísmo ou traição. Apenas seguindo a virtude, podemos alcançar a felicidade, o sucesso, a honra e o amor. E é com a virtude que nos voltamo ao bem comum. Lembrando que, para os estoicos, as quatro virtudes cardinais…
Não é possível evitar os obstáculos no caminho. É parte da vida humana em sociedade a dor, as perdas, enfim, os contratempos. Mas, mesmo assim, é possível viver uma vida feliz, uma vida tranquila, uma vida com “eudaimonia” (aquela que floresce). Para se alcançar essa quietude mesmo com as adversidades características da vida, os estoicos nos ensinam que é preciso praticar a “apatheia”. Hoje em dia, no senso comum, podemos entender a “apatia” como uma característica ruim de passividade, de ausência total de paixões – o que não é exatamente a ideia difundida pelos estoicos. Mais uma vez ressaltamos que…