Para o Estoicismo, as paixões (páthos) eram sentimentos, desejos e emoções doentios, não-saudáveis ou insalubres; como medo, raiva, ciúmes… E devemos nos livrar desses sentimentos que nos fazem mal. Ser dominado por paixões, é abrir mão da razão. As paixões nos fazem julgar as situações de forma incorreta. Quando odiamos, seja uma situação ou nós mesmos, não conseguimos avançar, afinal a raiva é um desses sentimentos doentios que nos cega. A raiva é considerada pelos estoicos uma das paixões mais terríveis e violentas. A ira – que é a raiva em sua pior forma – é entendida como um estado…
A Cidadela Interior é uma metáfora utilizada pela filosofia estoica para tratar da nossa força interna, sobre a construção de uma fortaleza mental que nos proteja de vícios e de emoções doentias e que permita apenas a entrada de virtudes e sentimentos bons. Ou de uma outra perspectiva: um forte que não deixa entrar desejos, aversões e tudo o que está fora do nosso controle. A nossa fortaleza deve estar ocupada do podemos controlar, das nossas vontades e pensamentos bons. Assim, estaremos livres e tranquilos. Para construir cada tijolo de nossa fortaleza, é preciso mergulhar internamente, sem medo do que…
O Estoicismo é uma escola filosófica fundada em Atenas por Zenão de Cítio por volta de 300 a.C. O Estoicismo foi uma escola de filosofia prática, fundamentada em nossa experiência cotidiana. “Uma filosofia prática construída na crença de que todas as pessoas podem levar uma vida próspera, o Estoicismo sustenta que a vida boa está disponível para você agora, apesar das circunstâncias externas. No entanto, você precisa estar disposto a trabalhar para cultivar uma mente saudável” – Matthew Van Natta. A escola estoica foi um movimento filosófico influente, que durou muitos séculos na Grécia e em Roma, mas aos poucos…
Que tal uma série com informações sobre a História da Filosofia Estoica? Gostaram da ideia? Se sim, conta nos comentários o que mais você quer ver por aqui! Começamos desvendando o nome Estoicismo. O Estoicismo foi fundado em Atenas por Zenão de Cítio por volta de 300 a.C. O nome da filosofia vem da Stoa Poikile (alpendre ou pórtico pintado) – inicialmente chamado de Peisianaktios, um espaço público em Atenas, no qual os estoicos se encontravam para discutir a filosofia com pessoas interessadas. O pórtico recebeu esse nome por conter uma série de painéis de pinturas, feitos pelos melhores artistas…
Para o Estoicismo, entre todas as coisas, existem as boas, as más e as indiferentes. O conceito de indiferente estoico tem, assim, um sentido específico. “Ao que era bom pertencia a virtude; ao que era mau, o vício. Todas as outras coisas eram indiferentes” – George Stock Podemos pensar que a saúde é algo necessariamente bom e a doença ruim, por exemplo. Mas na verdade, saúde e doença são indiferentes. Estar saudável ou estar doente não nos transforma por si só em pessoas virtuosas, e é por isso que os dois estados devem ser indiferentes. Assim também se situam a…
Para os estoicos, as quatro virtudes cardeais são: Coragem, Temperança, Justiça e Sabedoria. As virtudes não podem ser entendidas de maneiras independentes, até porque se agirmos assim podemos perder o equilíbrio de uma delas, gerando vício e não virtude. As virtudes são interdependentes. Por exemplo, CORAGEM sem moderação é imprudência. Coragem sem justiça é arbitrariedade. Coragem sem sabedoria é estupidez. Virtudes Cardeais Sabedoria é saber distinguir o que é bom e do que é mau, virtude e vício. É o conhecimento do que deve ser feito e do que não deve ser feito. Assim, a sabedoria é a virtude aplicada…
“Ensaie esse pensamento todos os dias para que você possa deixar a vida satisfeito”. Sêneca Saiba que você também vai morrer. É o significado do termo em latim “memento mori”, repetido pelos estoicos antigos e contemporâneos na esperança de alertar-nos da importância de aproveitar o momento presente. A cada nascer do sol, agradeça pelo dia que você ganha. A cada por do sol, agradeça pelo dia que passou. Você ainda está aqui e, enquanto estiver, não apenas deixe o tempo passar, mas viva! Referência: Cartas de um estoico, Volume I, de Sêneca “On the terrors of death“, Carta 4, Sêneca.
Um dos princípios de vida estoico é a “eudaimonia” (εὐδαιμονία). A eudaimonia, que muitas vezes é traduzida simplesmente como felicidade (e que assim pode causar uma confusão com esse sentimento passageiro de prazer em relação a eventos agradáveis), vai além! “Na Grécia antiga, o termo usado para definir o mais alto grau de felicidade humana era eudaimonia, que basicamente significa ‘ser habitado por um bom daimon’, ou seja, ter uma espécie de guia espiritual criativo divino tomando conta de você” . Elizabeth Gilbert A eudaimonia é viver uma vida próspera, uma vida que floresce, é priorizar e vivenciar um sentido…
Ao encarar a batalha final com Lord Voldemort e seus muitos seguidores, o professor Remo Lupin afirma ao colega Kingsley Shacklebolt, no filme “Harry Potter e as Relíquias da Morte, Parte 2″: “É o grau do comprometimento que determina o sucesso, não o número de seguidores” . A cena me fez pensar sobre o nosso comprometimento – com nossos valores, escolhas, enfim, com a nossa filosofia de vida. No filme, ocorreram muitas perdas de pessoas queridas, mas a batalha foi vencida! Será que na batalha das nossas vidas, das nossas virtudes contra nossos vícios, o comprometimento com o nosso desenvolvimento…