Livros de Sêneca: indicações (em português)
A ideia aqui é fazer um “post” em constante construção com dicas de livros de e sobre Sêneca.
1) Cartas de um estoico
Cartas de um estoico são “presumivelmente” uma coleção de 124 cartas (geralmente divididas em três volumes) que Sêneca enviou a seu amigo Lucílio – então o procurador da Sicília (essencialmente um funcionário da Roma Antiga) – aconselhando-o sobre como se tornar um estóico melhor. “Presumivelmente” porque muitos estudiosos levantaram a hipótese de que as cartas de Sêneca eram “ensaios disfarçados” – não há evidências de que Lucílio tenha respondido a Sêneca. O estilo das cartas sugere ainda que elas foram pensadas para serem publicadas em vez de lidas por um amigo (Daily Stoic).
Cartas de um estoico, Volume I
Cartas de um estoico, Volume II
Cartas de um estoico, Volume III
Aprendendo a viver
Seleção de 29 cartas de Sêneca. Apresenta uma síntese dos princípios de sabedoria, virtude e liberdade que o pensador perseguiu em vida.
2) “Da tranquilidade da alma” (precedido de “Da vida retirada” e seguido de “Da felicidade”)
Traduzido do latim por Lúcia Rebello e Itanajara Neves. Introdução de Lúcia Rebello. Sêneca preocupado com as mudanças bruscas nos valores, refletiu sobre esses anseios em textos que se tornaram clássicos da filosofia. Três deles, conhecidos como tratados morais, estão compilados neste volume: “Da vida retirada”, “Da tranquilidade da alma” e “Da felicidade”. Neles são apresentadas meditações sobre a busca da serenidade e a importância da reflexão interior. Para uma vida plena – recomenda o filósofo – é necessário o afastamento dos bens materiais e daquilo que traz infelicidade; somente assim se iniciaria o processo de aprimoramento espiritual.
3) Sobre a brevidade da vida
Sobre a brevidade da vida é a obra mais difundida de Sêneca. São cartas dirigidas a Paulino (cuja identidade é controversa), nas quais o sábio discorre sobre a natureza finita da vida humana. São desenvolvidos temas como aprendizagem, amizade, livros e a morte, e, no correr das páginas, vão sendo apresentadas maneiras de prolongar a vida e livrá-la de mil futilidades que a perturbam sem, no entanto, enriquecê-la.
4) Sobre a ira/Sobre a tranquilidade da alma
Nesta edição, há dois diálogos: Sobre a ira e Sobre (ou Da) tranquilidade da alma (já apontado por nós anteriormente). Uma boa tradução.
5) Sobre a ira
É dirigido ao irmão mais velho de Sêneca, Gálio. Sêneca defende a tese – contrária à de outros filósofos da Antiguidade, como Aristóteles – de que a ira sempre é prejudicial. Segundo o romano, um grande homem não deve irar-se nunca e, quando não for possível reprimir a ira, ele deve tentar se acalmar o mais cedo possível.
6) Tratado sobre a clemência
Neste tratado de Sêneca sobre Política, o filósofo apresenta a cristalização de suas idéias políticas e uma resposta ao diagnóstico das carências que encontrou em seu momento histórico-político.
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